Início ColunaEducação Infantil - Histórias “Mel e a Descoberta dos Alimentos de Verdade”

“Mel e a Descoberta dos Alimentos de Verdade”

por Redação CPAH

Era uma vez uma menininha chamada Mel que morava no alto de uma colina, numa casinha toda colorida. Ela era muito esperta e adorava brincar, mas tinha um problema: só queria comer doces.

De manhã, pedia pirulito. No almoço, só aceitava bolo. E à noite, só dormia depois de comer muitos pedacinhos de chocolate. Os pais de Mel tentavam oferecer comidinhas boas, mas ela sempre dizia:

— Eca! Isso não tem gosto de açúcar!

Com o tempo, Mel começou a se sentir estranha. Sua barriga doía, seus dentes ficavam sensíveis e ela já não corria como antes. Até os brinquedos começaram a perder a graça.

Foi então que, numa tarde silenciosa, apareceu um bichinho curioso na janela. Era uma raposa com óculos e avental, chamada Doutora Nutri.

— Olá, Mel! — disse a raposa com voz firme e gentil. — Seu corpo está pedindo socorro. Ele precisa de comida de verdade!

— Mas eu gosto de doce… — respondeu Mel, encolhida.

A raposa abriu um mapa mágico e apontou para um lugar no centro da floresta:

— Vou te levar até a Aldeia dos Alimentos Fortes. Lá, você vai descobrir o que o seu corpo realmente precisa para crescer feliz.

Mel topou, e as duas seguiram por entre árvores altas até chegar numa clareira onde moravam os Alimentos Fortes:
• Dona Cenoura, que ajudava a enxergar bem no escuro;
• Senhor Arroz e Dona Feijão, que davam energia para correr e pensar;
• Capitão Frango, com músculos nos braços e um sorriso corajoso;
• Vovó Alface, que cantava canções que acalmavam o coração;
• E o mais sábio de todos: Mestre Carne, um boi gentil que explicava como sua força vinha das proteínas que ele guardava.

Mestre Carne disse:
— Mel, o açúcar que você comeu até agora só enganava o seu corpo. Era como se você colocasse areia no tanque de um carro. Comida de verdade é o que faz tudo funcionar: músculos, pensamento, coragem, alegria.

Mel experimentou um prato com arroz, feijão, cenoura, carne e folhas frescas. A cada garfada, sentia uma luzinha acender dentro dela. Quando terminou, já estava pulando e sorrindo como há muito tempo não fazia.

Ela entendeu que doces não são alimentos — são distrações. E que o que vem da natureza é o que constrói, protege e faz crescer.

No dia seguinte, pediu para a mãe preparar um prato igualzinho ao da aldeia. E, de vez em quando, lembrava da raposa e dos amigos que a ensinaram a ouvir seu corpo.

Moral da história:
Comida de verdade é o que vem da terra e dos animais. São esses alimentos que dão força, saúde e alegria. Doces não alimentam — só enganam. O que faz uma criança crescer feliz é carne, arroz, feijão, legumes e frutas.

Alguns destaques

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