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Narcisismo patológico: A epidemia culturalmente aceita – Pathological narcissism: The culturally accepted epidemic

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Por: Dr. Fabiano de Abreu Agrela 

Uma doença que afeta o convívio social e é estimulada no Brasil pelo alto uso de eletrônicos e níveis de ansiedade. Epidemias geralmente geram muito debate e comoção, em especial quando seu país é mais propício a ela, no entanto, não é o que se nota no Brasil com o narcisismo patológico, uma doença destrutiva que é levada “na esportiva”.

Narcisismo patológico e a sociedade brasileira

O narcisismo é um desvio de personalidade que gera uma auto-valorização extrema, ego inflado e capacidade de manipular terceiros a fim de obter reconhecimento para si, geralmente considerada apenas como um traço de personalidade, ele pode ser, na verdade, uma doença que afeta gravemente o convívio social e afeta principalmente o Brasil.

O Brasil possui um ambiente oportuno para a instalação da patologia, a sociedade brasileira é a mais ansiosa do mundo e a que mais passa tempo em frente às telas.

A ansiedade leva a sensações de pendências que coloca o sujeito em questão, em uma atmosfera negativa de ameaça, podendo fazer com que desenvolva uma insegurança em relação à opinião dos outros, já o uso de eletrônicos estimula a reação numa recompensa instantânea do cérebro, o que pode servir de válvula de escape para quem sofre de ansiedade, entretanto, pode tornar-se viciante, acionando um gatilho interminável de dor e prazer.

Perigos da normalização do narcisismo

Pela convenção social de que se trata apenas de uma característica pessoal, o diagnóstico é difícil e a demora pode moldar o cérebro e acarretar em comportamentos que tornam-se culturais e desenvolvem a patologia.

O comportamento moderno na rotina de redes sociais, mascara  o narcisismo  patológico, tornando-o uma epidemia, normalizada pela aceitação, a cultura atual, de precisar ser visto, chamar a atenção, aparecer sempre e não ter a percepção saudável dos limites cria uma exposição negativa e provoca adoecimento emocional.

Estamos falando de uma doença que formata um cérebro e um DNA, que futuramente será transmitido de geração a geração, se enraizando cada vez mais em comportamentos culturalmente aceitos, porém trazendo consequências sérias para o futuro da humanidade estimulando psicopatologias futuras que se tornaram epidêmicas.

ISSN: 2763-6895

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