A memória humana é uma ferramenta poderosa, mas imperfeita. Um estudo recente da Universidade de Birmingham investigou como diferenciamos memórias precisas daquelas influenciadas por conhecimento geral e protótipos (Griffiths et al., 2024). Os pesquisadores descobriram que nossa confiança nas memórias diminui quando elas se aproximam de informações prototípicas, sugerindo que temos uma consciência metacognitiva da precisão de nossas lembranças.
Essa habilidade de distinguir entre memórias precisas e aquelas preenchidas com conhecimento genérico é crucial em várias áreas, incluindo o sistema legal, onde a confiança na memória das testemunhas é fundamental. A pesquisa demonstrou que somos capazes de avaliar a confiabilidade de nossas memórias, o que pode ter implicações significativas na avaliação da credibilidade de relatos de testemunhas oculares.
Referência:
Griffiths, B. et al. (2024). Metacognitive awareness of memory distortion during recall. Psychology of Communications.