Era uma vez um menino chamado Léo. Ele adorava assistir desenhos, jogar vídeo jogos e brincar no tablet. Todos os dias, assim que acordava, seus olhos procuravam a tela como se ela fosse o sol.
Um dia, Léo teve uma ideia:
— “Se eu virar um robô, posso assistir desenho para sempre!”
Naquela noite, ele sonhou com um mundo só de robôs. Eles não brincavam, não corriam, não davam risada, nem sentiam cócegas. Apenas ficavam sentados, olhando para uma tela.
No começo, Léo achou divertido. Mas depois de um tempo… ele percebeu algo estranho.
Ele quis conversar com alguém. Nenhum robô respondeu.
Quis sentir o cheiro do pão do vovô. Mas robôs não têm nariz.
Quis abraçar sua mãe. Mas seus braços eram de ferro.
Então, Léo gritou:
— “Eu não quero mais ser robô! Eu quero voltar a ser menino!”
E então, ele acordou.
No café da manhã, olhou para sua mãe e perguntou:
— “Mãe, você me dá um abraço bem apertado?”
Ela riu e o abraçou forte.
Naquele dia, Léo guardou o tablet e saiu para brincar. Correu, caiu, riu, subiu em árvore, abraçou amigos. E à noite, quando foi dormir, pensou:
— “Ser menino é bem mais legal.”
Desde então, ele ainda assistia seus desenhos. Mas agora sabia que as melhores histórias… são as que a gente vive de verdade.
O Menino que Queria Ser Robô
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