Doença afeta todo o organismo quando não tratada; cardiologista Doutor Roberto Yano alerta os sintomas
Um estudo feito pela empresa Sanofi informa que 1/4 da população que sofre de hipotireodismo não tem diagnóstico da doença ou não conduz o tratamento de maneira adequada. A pesquisa também indica que, entre essas pessoas, 71% levam, em média, quatro meses a mais do que o recomendado por especialistas para retornar ao consultório médico.
O hipotireodismo é a produção insuficiente de hormônios da tireóide, enquanto o hipertireoidismo é a produção aumentado de hormônios. “Essa doença é capaz de afetar todo o corpo e resulta em diversos sintomas, como cansaço, sonolência e até mesmo problemas no coração”, explica o médico cardiologista Roberto Yano.
“Existem ainda outros sintomas como memória fraca, dificuldade de concentração e intolerância ao frio”, pontua o Doutor Roberto Yano. Uma das possíveis consequências é o ganho de peso devido a diminuição do metabolismo basal . “Nos consultórios, é comum a queixa de queda de cabelo e pele seca”, destaca o médico.
Segundo Roberto Yano, os sintomas de depressão e tristeza também podem ser intensificados quando há distúrbios hormonais como no hipotireoidismo. Sua causa pode ser fatores genéticos, radioativos e até mesmo em decorrência de um procedimento cirúrgico, como a tireoidectomia (retirada das glândulas da tireóide devido à presença de nódulos).
“O tratamento do hipotireodismo é tranquilo e o diagnóstico é rápido. O funcionamento adequado da tireoide é fundamental para vivermos bem” alerta Roberto Yano. Para diagnosticar e tratar a doença, é necessário realizar uma análise laboratorial de hormônios tireoidianos obtida através de um exame de sangue.