Início Coluna Resistência à insulina: Como o organismo de pacientes com obesidade ‘se acostuma’ com os maus hábitos

Resistência à insulina: Como o organismo de pacientes com obesidade ‘se acostuma’ com os maus hábitos

por Redação CPAH

Por Dr. Fabio Rodrigues

A insulina é um dos principais hormônios relacionados à obesidade, ela é fundamental para a regulação do açúcar no sangue, produzida pelo pâncreas, ela permite que as células absorvam e utilizem a glicose como fonte de energia, no entanto, ela pode não trazer todos os seus benefícios quando o organismo desenvolve a resistência à insulina.

A resistência à insulina é uma condição em que as células do corpo têm dificuldade em responder adequadamente à sua ação, isso resulta em níveis elevados de glicose no sangue, levando ao desenvolvimento de diabetes e obesidade, ela pode advir de predisposição genética ou maus hábitos alimentares e estilo de vida sedentário, fazendo com que seu organismo trabalhe mais para manter o nível de glicose, o que pode gerar diversos problemas.

De acordo com o cirurgião especialista em cirurgia bariátrica, Dr. Fabio Rodrigues, a resistência à insulina deve ser tratada com mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares, em especial após a realização de uma cirurgia bariátrica com o apoio de uma equipe multidisciplinar.

A adoção de uma dieta equilibrada, prática regular de atividades físicas, dormir adequadamente, entre outros cuidados para levar uma vida mais saudável são fundamentais tanto para a prevenção quanto para o tratamento da resistência à insulina”.

Esse tipo de mudança no estilo de vida ganha mais importância ainda quando o paciente realizou recentemente uma cirurgia bariátrica,o que gera a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar com profissionais qualificados, para evitar que o paciente volte a ganhar o mesmo peso” Explica Dr. Fábio Rodrigues.

Sobre Dr. Fabio Rodrigues

Doutor Fábio Rodrigues é graduado em Medicina desde 2003, com especialização em cirurgia geral e bariátrica, além de pós-graduação em cirurgia minimamente invasiva. Atua como cirurgião da obesidade e das doenças metabólicas desde 2015 e já acumula mais de 1.500 cirurgias realizadas. Atualmente, além das cirurgias bariátricas, vem concentrando também seu foco na performance dos pacientes após a cirurgia. 

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