No cenário atual do Rio de Janeiro, uma questão preocupante tem surgido: o aumento do preconceito contra entregadores. Uma possível explicação para isso é a prática de criminosos se disfarçarem de entregadores para cometer assaltos, assim como bandidos utilizando motocicletas que lembram aquelas usadas por esses profissionais. Além disso, a participação de alguns moto táxis em atividades ilícitas, como o tráfico, intensifica essa desconfiança.
Essa situação não é apenas um reflexo de ações criminosas, mas também está ligada a aspectos psicológicos. Alterações na conexão frontotemporal do cérebro, que podem ser causadas pela exposição à violência e ao medo, podem levar a interpretações errôneas e generalizações sobre os entregadores. Assim, há uma tendência de não distinguir claramente entre trabalhadores honestos e criminosos.
É crucial entender que, ao discutir esses pontos, não se pretende justificar as ações de criminosos. Sejam eles de colarinho branco ou não, seus comportamentos são influenciados por distúrbios que impactam a homeostase e a inteligência. Inclusive, criminosos de colarinho branco, apesar de possuírem certas habilidades cognitivas, falham em alcançar uma visão mais ampla que os impediria de ver o dinheiro como um bem absoluto.
Para combater esse preconceito e melhorar a segurança, uma solução seria impor penalidades mais rigorosas para crimes cometidos sob o disfarce de outras profissões, protegendo assim os trabalhadores e as classes afetadas por esses preconceitos.