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Início OpiniãoA Base Biológica da Personalidade em Indivíduos com QI Extremamente Elevado

A Base Biológica da Personalidade em Indivíduos com QI Extremamente Elevado

por Redação CPAH

Tradicionalmente, a personalidade e a inteligência foram vistas como construtos separados, mas uma nova perspectiva, fundamentada na neurociência, psicologia e genética, sugere que os traços de personalidade em indivíduos com QI extremamente elevado podem ser uma manifestação de necessidades biológicas e genéticas intrínsecas. A teoria proposta argumenta que a arquitetura genética que predispõe a uma alta capacidade cognitiva também influencia as características de personalidade por meio de complexas interações sinápticas e expressão gênica.

A pesquisa aponta que genes associados a uma maior capacidade intelectual promovem uma intensificação da atividade cerebral, o que leva a um aumento na formação de engramas de memória e conexões sinápticas. Essa intensa dinâmica cerebral é vista como um fator determinante na formação de traços de personalidade únicos em pessoas com alto QI.

Um estudo com 287 membros da Mensa sueca reforça essa ideia, mostrando que, à medida que o QI aumenta, os traços comportamentais e de personalidade também se intensificam. Isso inclui uma maior tendência a características como curiosidade, empatia, consciência moral e criatividade. No entanto, essa intensificação também pode levar a desafios, como sentimentos de alienação e insatisfação com o sistema educacional.

Traços de Personalidade e Suas Bases Neurobiológicas

O artigo detalha vários traços de personalidade comuns em indivíduos de alto QI e suas correlações neurobiológicas:

Abertura à Experiência: Este traço está associado à maior atividade no córtex pré-frontal e ao giro temporal superior. Variações em genes como DRD4 e COMT, que afetam o sistema dopaminérgico, estão correlacionadas com a abertura a novas experiências.

Curiosidade Insaciável: Relacionada à intensa atividade no córtex pré-frontal e no córtex orbitofrontal, bem como à ação da dopamina. Variações nos genes DRD4 e DAT são associadas a essa busca por novidades e conhecimento.

Pensamento Crítico e Analítico: Envolvido principalmente no córtex pré-frontal dorsolateral e no córtex cingulado anterior. A dopamina e genes como COMT e DRD4 desempenham um papel central nessa capacidade.

Criatividade e Originalidade: A criatividade não é apenas uma função cognitiva, mas também está ligada à dinâmica do sistema límbico, que regula as emoções. A oscilação emocional, impulsionada por genes como COMT e DRD4, pode ser um fator crucial para o pensamento divergente e a geração de ideias inovadoras.

Perfeccionismo: A busca por excelência está enraizada em funções do córtex pré-frontal e do córtex cingulado anterior, além de ser influenciada por neurotransmissores como a serotonina e a dopamina e por genes como COMT e SLC6A4.

A conclusão do estudo é que a alta inteligência é uma expressão de uma configuração genética e neurobiológica particular. Essa abordagem integrada sugere que a personalidade não é um desenvolvimento independente da capacidade intelectual, mas sim uma consequência biológica direta de uma maior produção de substâncias cerebrais e de uma rede neural mais complexa. Assim, os traços de personalidade em indivíduos de alto QI são reflexos de uma mente “faminta” por estímulo e aprendizado, moldada pela interação contínua entre genética, neurobiologia e ambiente.

Referência:

DE ABREU AGrela, F. Os Traços de Personalidade de Indivíduos de Extremo Alto QI são Resultados de uma Necessidade Biológica e Genética. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, v. 8, n. 2, p. 723-750, 2024.

Alguns destaques

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