Início NotíciasCiência Processada, Meta afirma que utilizar obras literárias para treinar algoritmos foi “uso justo”

Processada, Meta afirma que utilizar obras literárias para treinar algoritmos foi “uso justo”

por Tales Santos

Empresa busca encerrar litígio por suposta infração de propriedade intelectual. A Meta, controladora do Instagram e demais plataformas sociais, solicitou a uma corte estadunidense que reconheça que a corporação não transgrediu legislações de proteção autoral ao empregar textos literários no aperfeiçoamento de sua tecnologia de inteligência artificial.

Os autores Ta-Nehisi Coates, a humorista Sarah Silverman e outros escritores moveram ação judicial contra a Meta em 2023, alegando que a organização utilizou reproduções não autorizadas de suas publicações para instruir os sistemas de IA sem consentimento prévio.

Na última segunda-feira (25), a corporação declarou a um magistrado federal que realizou “utilização legítima” das obras no desenvolvimento de seu mecanismo de processamento linguístico, denominado Llama. Alegou ainda que, por esse motivo, a demanda deveria ser arquivada.

De acordo com a argumentação da empresa, o treinamento de algoritmos está amparado por princípios jurídicos que autorizam o emprego não licenciado de materiais protegidos em situações específicas.

Contactados nesta terça-feira (26), os representantes legais dos criadores não se manifestaram imediatamente.

Alguns destaques

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