Os cosméticos probióticos possuem um ingrediente incomum em relação aos produtos tradicionais: Microorganismos vivos. As bactérias usadas na fabricação dos produtos são benéficas aos seres humanos e podem representar uma revolução na estética.
O microbioma cutâneo presente na nossa pele exerce importantes funções na sua saúde e conservação, mas diversos fatores podem causar desequilíbrios e causar desidratação, facilitar o surgimento de linhas de expressão, alterações no pH e etc.
Os cosméticos probióticos possuem compostos bioativos que atuam na reconstrução e reequilíbrio do microbioma cutâneo, o que pode trazer benefícios à pele, por isso, cada vez mais a indústria da beleza tem utilizado essa tecnologia.
Apesar de já serem bastante populares na Europa e chegarem há pouco tempo no Brasil, eles ainda não chegaram ao ápice do seu desenvolvimento, um dos maiores desafios enfrentados por esse tipo de produto é a conservação.
Por conter microorganismos vivos, são necessárias mais pesquisas e tecnologias capazes de aumentar a vida útil dos componentes bioativos nos cosméticos, o que é essencial para manter o seu efeito.
Além disso, como ressalta o artigo “Uso cosmético de probióticos: Um estudo prospectivo”, publicado pela UFBA, é necessário que as fabricantes de cosméticos invistam em setores de biotecnologia e que haja mais fornecedores de ativos probióticos para os cosméticos.
Apesar dos avanços que ainda devem ocorrer na produção de cosméticos probióticos, eles já são capazes de trazer diversos benefícios e representam uma das possibilidades mais promissoras para a produção de cosméticos.
Sobre Daniela Lopez
Cosmetóloga, graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, técnica em Estética Facial e Corporal pelo SENAC. Especialista em estética e cosmetologia avançada UNIFESP.
Membro do comitê científico internacional de estética e Cosmetologia, Instrutora do Treinamento de Anatomia em Cadáveres Fresh Frozen, Diretora da Fesesp – Federação de Serviços e Confederação Nacional de Serviços.