Início Análise de Pesquisa Houve um atraso na educação infantil. Mas estudos comparativos, apontam que no Brasil a perda foi ainda maior que em Portugal

Houve um atraso na educação infantil. Mas estudos comparativos, apontam que no Brasil a perda foi ainda maior que em Portugal

por Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues

 

 

O Centro de Pesquisas e Análises Heráclito – CPAH – fez entrevistas e Análises sobre o atraso educacional infantil nos dois países.

 

Centro de Pesquisas e Análises Heráclito – CPAH- avaliou em entrevistas pais e alunos no Rio de Janeiro- Brasil; e em diversos municípios de Portugal.

Totalizando 20 famílias entrevistadas.

 

Foi constatado que em Portugal, as aulas EAD, contemplam tarefas e trabalhos de casa, testes e provas, individuais e coletivas, orais e escritas.

Sendo portanto o conhecimento avaliado nas áreas verbais, escritas e no comportamento. Comprovou-se também que há fiscalização dos professores no ambiente quando aplicam o teste individual, para avaliar se há abas abertas ou consultas a livros ou cadernos ao fazer a prova. Isso acontece tanto no sistema público quanto no particular.

 

No Brasil, como avaliado no Rio de Janeiro, o sistema público estadual não aconteceu a aplicação de provas provas ou testes. Todos os alunos passaram utilizando o sistema automático de aprovação.

Em uma escola particular na Barra da Tijuca os testes e provas tinham prazo de entrega, sem nenhum tipo de fiscalização sobre o aluno, como forma de verificar se o conhecimento foi absorvido. Poucas atividades ou tarefas para casa e raros os trabalhos solicitados. Não houve também aplicação de prova oral.

 

Esta pandemia atrasou um ano a assimilação de conteúdo acadêmico.

Isto irá prejudicar toda uma vida escolar, principalmente em crianças que iniciaram a alfabetização.

A aprovação automática de série, sem ter tido a base do ano anterior.

Sem a aquisição de conhecimento, haverá defasagens cognitivas que irão reverberar

nos estágios posteriores do aprendizado.

O cenário negativo é potencializado quando a criança em casa, segue um ritmo que desencadeia uma má adaptação num momento crucial para o desenvolvimento integral, físico e cognitivo, que se desdobra com perdas na convivência social e em seu ambiente emocional interno.

 

Como deveria ser:

 

As aulas EAD podem funcionar bem, se houver utilização de estratégias não só do sistema educacional como também no familiar.

Em casa, deve-se avaliar a atenção das crianças, postura, participação., engajamento, motivação e aprendizagem.

Tarefas para a casa com trabalhos que fomentem a busca pelo conhecimento, através da curiosidade legítima.

Além de testes e provas orais e escritas, que avaliem a interpretação, a redação com encadeamento de ideias, vocabulário e criatividade.

A troca de conhecimento sendo a maior ferramenta para tanto, o professor bem preparado e motivado como mediador de saber.

Recursos técnicos através de ferramentas para melhor aproveitamento do sistema híbrido (presencial x on-line), performando melhores resultados no par aluno/professor.

A gestão de pessoas e administração de tempo para a execução de tarefas em “tempo real”, trás resultados positivos para a vida acadêmica.

 

No ambiente familiar, cabe aos pais acompanhar e promover atividades lúdicas para desenvolvimento psicomotricidade ( ampla e fina), principalmente na primeira infância.

Regular o uso de telas, por no máximo duas horas por dia.

Vídeo game apenas final de semana. Dormir à noite e não de madrugada e uma dieta balanceada que possa promover a saúde da mente e do corpo, trazendo como recompensa uma maior manutenção do foco atencional, absorção de conhecimento e prazer em aprender.

Alguns destaques

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