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O que é ansiedade?

por Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues

Ansiedade é um estado de alerta caracterizado por um “processo de pendência”, no qual o cérebro entra em ação para encontrar soluções para situações percebidas como desafiadoras ou ameaçadoras. Nesse processo, o neurotransmissor glutamato desempenha um papel central, sendo produzido em maior quantidade para ativar circuitos cerebrais responsáveis por lidar com o estímulo estressante. O glutamato, como neurotransmissor excitatório, intensifica a atividade em regiões como a amígdala e o córtex pré-frontal, áreas que regulam o medo, o estresse e a tomada de decisões.

Quando o sistema glutamatérgico é ativado de forma constante e acelerada, como ocorre em estados de ansiedade crônica, ele exige maior interação com outros neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina, que ajudam a modular a resposta ao estresse. Contudo, se o cérebro não consegue equilibrar esses sistemas de forma eficiente, o excesso de glutamato pode levar a excitação cerebral prolongada, um fenômeno conhecido como excitotoxicidade. Esse processo resulta no desgaste de neurônios, que, quando comprometidos, podem morrer, impactando a estrutura cerebral.

Essas alterações podem ocorrer especialmente em regiões como o hipocampo, que está associado à memória e ao humor. A morte neuronal e a perda de plasticidade cerebral contribuem para o surgimento de outras condições, como a depressão, muitas vezes associada à ansiedade crônica. Assim, o glutamato, embora essencial para respostas rápidas e instintivas, pode, em excesso, gerar desequilíbrios cerebrais que afetam a saúde mental e emocional.

Conclusão

Ansiedade é um processo natural e necessário para lidar com desafios, mas sua ativação constante pode sobrecarregar os sistemas cerebrais. O glutamato desempenha um papel central nesse processo, mas seu desequilíbrio, combinado com a incapacidade do cérebro de modular outros neurotransmissores, pode levar a alterações estruturais e funcionais no cérebro, abrindo caminho para condições como a depressão. Entender esses mecanismos é crucial para desenvolver estratégias de manejo que previnam os efeitos negativos da ansiedade crônica.

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