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Subgrupos de Risco na Depressão Sublimiar Adolescente: Implicações para a Prevenção do Transtorno Depressivo Maior

por Redação CPAH

A presença de sintomas depressivos sublimiares (SubD) na adolescência está associada a um risco prospectivo elevado de desenvolver o Transtorno Depressivo Maior (MDD). No entanto, a maioria (cerca de 2/3) dos adolescentes que experimentam SubD nunca evolui para a síndrome completa de MDD2. A identificação de adolescentes com SubD que estão no risco mais alto de escalada para MDD é crucial, pois permite a focalização de serviços de prevenção naqueles que mais necessitam.

O estudo longitudinal e prospectivo “Escalation to Major Depressive Disorder among Adolescents with Subthreshold Depressive Symptoms: Evidence of Distinct Subgroups at Risk” (Hill et al., 2014) utilizou a Análise de Árvore de Classificação (CTA) em uma amostra comunitária de adolescentes para identificar combinações de fatores de risco que predizem a transição de SubD para MDD. A CTA é um método estatístico que permite identificar interações entre preditores, resultando em subgrupos distintos com maior precisão na previsão.

Os Subgrupos de Risco e a Importância do Suporte Social

De um total de 424 adolescentes com história de SubD, 144 (33,96%) desenvolveram MDD durante o período de seguimento. O preditor isolado mais forte de escalada de SubD para MDD foi o suporte social dos amigos. Escores altos (acima de 31,3) indicando pior suporte social dos amigos foram associados a um risco elevado de MDD.

A análise de árvore de classificação (CTA) revelou a existência de subgrupos de risco distintos, baseados no nível de suporte social dos amigos:

  1. Subgrupo com Pior Suporte de Amigos (Risco Mais Alto)

Entre os adolescentes com pior suporte de amigos, o risco mais elevado de escalada para MDD foi observado na presença de vulnerabilidades psiquiátricas pré-existentes:

História de Transtorno de Ansiedade (ANX): Indivíduos com história de ANX em T1 apresentaram a taxa de incidência mais alta (75,00%). Este achado é consistente com a alta comorbidade documentada entre ANX e MDD.

História de Transtorno de Uso de Substâncias (SUD): Na ausência de ANX, a história de SUD em T1 foi o preditor mais forte (taxa de incidência: 56,25%).

2. Subgrupo com Melhor Suporte de Amigos (Risco Moderado)

Entre os adolescentes com melhor suporte de amigos, o risco mais elevado de escalada foi impulsionado por eventos estressores ou vulnerabilidades adicionais:

Múltiplos Eventos de Vida Maiores: A ocorrência de dois ou mais eventos de vida maiores negativos no ano anterior a T1 foi o preditor mais forte (taxa de incidência: 40,00%). Este achado está alinhado com os modelos de diátese-estresse, onde eventos ambientais interagem com uma vulnerabilidade preexistente (SubD).

História de Transtorno de Ansiedade (ANX): Mesmo com melhor suporte de amigos e poucos eventos estressores recentes, a história de ANX em T1 aumentou significativamente o risco (taxa de incidência: 68,42%). A presença de múltiplas vulnerabilidades preexistentes (SubD e ANX) foi suficiente para aumentar o risco de MDD, mesmo na presença de um fator protetor (melhor suporte de amigos).

Implicações para a Prevenção e Intervenção

Os achados demonstram que a seleção para programas de prevenção deve ir além do critério de SubD (prevenção indicada) ou de um único fator de risco (prevenção seletiva). A abordagem híbrida, baseada nas interações reveladas pela CTA, pode melhorar a precisão da seleção.

Foco na Intervenção de Alta Intensidade: Intervenções de custo mais elevado/alta intensidade devem ser direcionadas aos grupos de maior risco, que são aqueles com múltiplas vulnerabilidades (os quatro nós terminais de maior risco). Direcionar serviços a esses quatro nós resultaria na intervenção em aproximadamente um quarto dos participantes, mas identificaria cerca de 40% dos que escalaram para MDD.

Alvo de Prevenção: O suporte de amigos pode ser um alvo saliente para esforços de prevenção. Além disso, a presença de ansiedade foi um preditor significativo em ambos os lados da árvore de classificação, sugerindo que avaliar e tratar a ansiedade em adolescentes com SubD pode ser uma estratégia útil para reduzir o risco de escalada para MDD.

Embora o estudo se restrinja a adolescentes (idade média de 16,6 anos) e não aborde a ordem temporal dos preditores, os resultados fornecem uma base para refinar as estratégias de identificação de casos em programas de prevenção da depressão.

Referência:

HILL, Ryan M. et al. Escalation to Major Depressive Disorder among Adolescents with Subthreshold Depressive Symptoms: Evidence of Distinct Subgroups at Risk. Journal of Affective Disorders, Amsterdam, v. 158, p. 133-138, Apr. 2014. DOI: 10.1016/j.jad.2014.02.011.

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