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A Ecologia Multimodal da Aprendizagem de Línguas: Explorando Plataformas de Mídia Social Emergentes e Variáveis Regionais

por Redação CPAH

A emergência de plataformas de mídia social (MS) recentes, como TikTok, Clubhouse e Discord, sinaliza uma mudança de paradigma nas práticas comunicativas e nas possibilidades pedagógicas para o ensino de línguas. Essas plataformas priorizam o conteúdo gerado pelo usuário, que é imediato, interativo e multimodal, distinguindo-se das mídias tradicionais. Uma análise da adoção dessas ferramentas em 11 países revelou padrões de uso e preferências de estratégia influenciados tanto pelas características tecnológicas das plataformas (affordances) quanto pelas limitações contextuais.

Uso de Plataformas e Estratégias Pedagógicas Preferidas

O estudo indicou que as plataformas multifuncionais “Outras”, que incluem WhatsApp, Teams e Telegram, são as mais utilizadas (Média = 4,28), seguidas por Discord (Média = 3,83) e TikTok (Média = 3,48). O Twitch não apresentou uso significativo (Média = 1,68). Essa proeminência de plataformas mais antigas ou generalistas sugere que a multifuncionalidade e o acesso, mais do que a novidade, motivam a adoção pelos educadores.

Em termos de estratégias instrucionais, as mais frequentemente adotadas são as microtarefas (micro-tasks) (Média = 4,38) e os projetos multimodais (Média = 3,92). As microtarefas, como atividades bite-sized (bite-sized activity), são altamente adequadas à produção de baixo custo e à fácil incorporação móvel, especialmente em plataformas como WhatsApp e TikTok, e ajudam a manter os alunos engajados. Projetos multimodais, por sua vez, demonstram a importância pedagógica da integração de texto, imagem e áudio, em linha com a teoria da literacia multimodal.

As discussões síncronas ao vivo e as atividades de peer-feedback são usadas moderadamente, enquanto as tarefas gamificadas são as menos utilizadas.

A Variação Regional e a Mediação Infraestrutural

Existem tendências regionais notáveis que revelam a interação entre as affordances tecnológicas e as limitações de infraestrutura. Essas variações confirmam e expandem a teoria da literacia multimodal e a teoria da divisão digital (digital-divide theory).

Ambientes de Alta Largura de Banda (High-Bandwidth): Nesses contextos, como Austrália, a preferência é por colaboração multimodal e projetos que utilizam plataformas ricas em recursos, como Discord e YouTube. No entanto, a evidência sugere que a ampla banda larga e as assinaturas institucionais são pré-condições para que a colaboração multimodal seja sustentável.

Ambientes de Baixa Largura de Banda (Low-Bandwidth): Nesses contextos, a preferência é por microtarefas leves e comunicação apenas por voz (WhatsApp e Telegram). Tais limitações tecnológicas impulsionam os instrutores a adotarem soluções leves e orientadas a texto, o que sustenta a tese da divisão digital. Os educadores nessas regiões relataram soluções inovadoras, como o envio de mensagens de voz para pré-download, destacando affordances nascentes que combinam o offline e o online.

A diferença regional se manifesta também nas plataformas específicas: o Discord é mais prevalente na África do Sul e na Índia , e as conversas de áudio ao vivo em Telegram e Clubhouse são proeminentes na amostra do Oriente Médio, refletindo formas culturais de apropriação.

Implicações para Políticas e Prática

Os resultados do estudo têm implicações imediatas: a forte inclinação para microtarefas e projetos multimodais indica a necessidade de desenvolvimento profissional que capacite os professores a criar essas atividades em diversos ambientes de largura de banda. A adoção desigual de plataformas de alta largura de banda sublinha a importância de investir em infraestrutura de internet equitativa e licenças institucionais para novas ferramentas. Em última análise, para maximizar a integração de MS no ensino de línguas, são necessários investimentos em infraestrutura e formação profissional especializada.

Referência:

ERAGAMREDDY, Nagamurali. Exploring the use of Emerging Social Media Platforms for Language Teaching. International Journal of Social Science Humanity & Management Research, v. 4, n. 5, p. 975-987, 2025. DOI: 10.58806/ijsshmr.2025.v4i5n20.

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