Responsáveis pela pesquisa, a diretora científica Daniela Lopez, e o neurocientista Fabiano de Abreu, analisaram o uso do tratamento em pacientes nos hospitais do país
Ajudar os indivíduos que superaram o coronavírus a voltarem à rotina por meio do uso da Eletroterapia IVL, esse é o objetivo traçado pela esteticista e cosmetóloga Daniela Lopez, e pelo neurocientista Fabiano de Abreu. Juntos eles elaboraram a pesquisa “Eletroterapia IVL no tratamento de Covid-19 e sequelas no sistema nervoso central”, e analisaram o uso do aparelho infravermelho longo no tratamento da recuperação muscular dos indivíduos que tiveram a doença. O estudo também foi feito com auxílio do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH).
A eficácia do uso de aparelhos de Eletroterapia IVL se deu após a esteticista ter sido diagnosticada com SEPSE (infecção no sangue), proveniente do coronavírus, e ser tratada por meio de eletroterapia. Ela obteve êxito e passou a replicar o mesmo tratamento nos seus pacientes.
Durante as análises, foi observado que o aparelho emissor de terapia infravermelho longo ativa trilhões de células por minuto, eliminando ácido lático e toxinas, promovendo a melhora da circulação de oxigênio e aumento do sistema imunológico por oxigenação celular. Suas descobertas já foram testadas em mais de 18 pacientes e os resultados obtidos por ela foram surpreendentes, como ela conta.
“Os pacientes foram submetidos a sessões de infravermelho longo e corrente galvânica durante 4 semanas, com tratamento sendo realizado 3 vezes por semana e duração de 50 minutos cada aplicação. Ao final da primeira aplicação, todos os pacientes sentiram melhora significativa de 50% do estado de debilitação no qual se encontrava, e após 7 dias da primeira aplicação, todos os pacientes se encontravam sem nenhum sintoma do Covid-19”, contou Daniela.
Replicada em hospitais do Brasil
Sabemos que as consequências do coronavírus no organismo do indivíduo pós-Covid-19 são: fraqueza muscular, alterações na sensibilidade, dificuldades respiratórias, raciocínio lento e estresse pós-traumático. Esses sintomas aparecem, principalmente, em pacientes que foram tratados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).
Por isso, o uso da Eletroterapia IVL passou a ser replicado no Hospital Regional de Chapadinha, da rede estadual de saúde do Maranhão, e no Hospital Vera Cruz, de Belo Horizonte (MG). Na unidade nordestina, o tratamento utilizado foi a corrente FES (Estimulação Elétrica Funcional), uma corrente alternada de baixa frequência, que provoca contrações musculares através de eletrodos sobre a pele do paciente.
Já na capital mineira, o sistema ReCARE – Sistema de Ativação e Monitorização Neuromuscular (SAMNA) -, foi utilizado na recuperação precoce de pacientes em UTI. O método consiste na ativação e monitorização automática de vários grupos musculares contribuindo para a redução do tempo de internação.
Em ambos, foi notado que a eletroterapia, além de oferecer ganho de força muscular ao paciente, o uso desse sistema pode ser uma ferramenta para reduzir o tempo de ventilação mecânica desses pacientes.
Provando ser um bom método de tratamento, a pesquisa da esteticista e cosmetóloga Daniela Lopez e do neurocientista Fabiano de Abreu, foi avaliada e validada em comitê, sendo aprovada sua publicação na revista científica internacional Brazilian Journal Of Development (BRJD), podendo ser lido aqui (add link: https://www.brazilianjournals.
“Em minha área de enfoque, preocupo-me com a saúde mental da sociedade em geral que está vivenciando algo deste tipo pela primeira vez”, finalizou Fabiano.
“Pretendo seguir em frente com a pesquisa e ajudar o máximo de pessoas possíveis”, finalizou Daniela Lopez.