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Início ColunaNeurociênciasResumo Científico: O Estado Atual do Entendimento sobre o Autismo de Alto Funcionamento (HFA)

Resumo Científico: O Estado Atual do Entendimento sobre o Autismo de Alto Funcionamento (HFA)

A compreensão das especificidades psicológicas e neurofisiológicas do HFA é essencial para aprimorar a precisão diagnóstica, evitando erros terapêuticos e otimizando o suporte clínico.

por Redação CPAH

Introdução

O Autismo de Alto Funcionamento (HFA) é uma subcategoria do transtorno do espectro do autismo (TEA) caracterizada por altos níveis de cognição e habilidades linguísticas preservadas. Embora não reconhecido formalmente como uma entidade nosológica distinta em classificações como o DSM-5 e CID-11, o HFA representa 10% dos diagnósticos de TEA, de acordo com estudos internacionais. A compreensão das especificidades psicológicas e neurofisiológicas do HFA é essencial para aprimorar a precisão diagnóstica, evitando erros terapêuticos e otimizando o suporte clínico.

Métodos

Foi realizado um levantamento sistemático da literatura utilizando bases de dados como PubMed, MedLine e Scientific Electronic Library. Os principais termos de busca incluíram “HFA,” “síndrome de Asperger,” “TEA,” “diagnóstico” e “transtornos de fala.” No total, 42 artigos relevantes foram analisados, abrangendo pesquisas nacionais e internacionais. O estudo avaliou diferenças entre HFA, síndrome de Asperger e outros subgrupos do TEA.

Resultados

Os indivíduos com HFA apresentam perfis de desenvolvimento diferenciados. Possuem interações sociais peculiares, frequentemente formais e limitadas a interesses específicos. Apesar da maior habilidade cognitiva e linguística, dificuldades no entendimento de normas sociais e na comunicação empática são comuns. Neurofisiologicamente, observa-se maturação acelerada da atividade elétrica cerebral em crianças com HFA, com padrões distintos na frequência alfa e aumento na atividade beta-2, indicativos de possíveis alterações no equilíbrio excitatório-inibitório. Além disso, a sensibilidade a mudanças ambientais e resistência à flexibilização são características comportamentais marcantes.

Discussão

Os desafios diagnósticos do HFA decorrem, em parte, da ausência de ferramentas específicas para identificação precoce de déficits sociais. Métodos amplamente utilizados, como ADOS-2 e ADI-R, embora eficazes para TEA em geral, possuem limitações na detecção de peculiaridades do HFA. Instrumentos mais sensíveis, como escalas para a síndrome de Asperger (e.g., ASDS, GADS, KADI), têm demonstrado maior precisão diagnóstica. A ausência de atrasos cognitivos e linguísticos e a maior adaptabilidade social tornam o HFA distinto de outras formas de TEA, mas também dificultam seu reconhecimento clínico precoce.

Conclusão Integrada

Embora o HFA não seja considerado uma subcategoria formal do TEA, suas particularidades psicológicas, comportamentais e neurofisiológicas justificam maior atenção na avaliação e manejo clínico. O desenvolvimento de ferramentas diagnósticas específicas e intervenções adaptadas é essencial para otimizar o suporte terapêutico e pedagógico, promovendo melhores resultados para indivíduos com HFA.

Referência:

Danilina, K. K., & Salimova, K. R. (2024). High-Functioning Autism and its Understanding in Modern Literature. Autism and Developmental Disorders, 22(4), 4–12. DOI: 10.17759/autdd.2024220401.

Alguns destaques

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