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Avanço Revolucionário no Rejuvenescimento Celular Pode Redefinir o Futuro da Longevidade

A pesquisa, intitulada "Multi-omic rejuvenation of human cells by maturation phase transient reprogramming" (Gill et al., 2022), apresenta uma técnica chamada MPTR (Maturation Phase Transient Reprogramming), que rejuvenesce células humanas sem perdê-las completamente sua identidade original.

por Redação CPAH

Cientistas do Babraham Institute, no Reino Unido, liderados por Diljeet Gill e Wolf Reik, publicaram um estudo inovador na revista eLife que pode mudar a forma como entendemos o envelhecimento. A pesquisa, intitulada “Multi-omic rejuvenation of human cells by maturation phase transient reprogramming” (Gill et al., 2022), apresenta uma técnica chamada MPTR (Maturation Phase Transient Reprogramming), que rejuvenesce células humanas sem perdê-las completamente sua identidade original.

O estudo utilizou fibroblastos dérmicos de doadores de meia-idade, reprogramando-os temporariamente com fatores de Yamanaka (Oct4, Sox2, Klf4 e c-Myc) até a fase de maturação, antes de interromper o processo. Os resultados são impressionantes: o transcriptoma foi rejuvenescido em cerca de 30 anos, enquanto o epigenoma, incluindo níveis de H3K9me3 e o relógio de metilação do DNA, também apresentou uma reversão significativa. Além disso, as células produziram níveis juvenis de colágeno e mostraram melhora parcial na velocidade de migração, sugerindo benefícios funcionais.

Dra. Elodia Ávila, médica especialista em longevidade e pesquisadora, comentou sobre o impacto dessa descoberta: “Este estudo é um marco na ciência do rejuvenescimento. A técnica MPTR demonstra que podemos reverter aspectos do envelhecimento celular, como alterações epigenéticas e transcriptômicas, sem comprometer a identidade das células. Isso abre portas para terapias regenerativas que podem tratar não apenas a pele, mas também doenças neurodegenerativas e artrite, oferecendo um futuro onde o corpo não apenas pareça mais jovem, mas esteja mais jovem, célula por célula.”

A pesquisa destaca que, ao contrário da reprogramação completa para células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), que apaga a identidade celular, o MPTR permite que as células retornem a seu estado original após o rejuvenescimento. Isso foi evidenciado por análises de morfologia, metilação do DNA e expressão gênica, que mostraram que os fibroblastos rejuvenesidos mantiveram características típicas, como a expressão do marcador FSP1.

Dra. Ávila acrescentou: “O que torna esse método promissor é a reversão substancial de cerca de 30 anos no relógio biológico das células, algo muito superior às abordagens anteriores de reprogramação transitória, que alcançavam apenas cerca de 3 anos. Isso sugere que há janelas ótimas de tempo para maximizar os benefícios, o que pode guiar futuras terapias.”

Os autores sugerem que a memória epigenética e a persistência de alguns genes fibroblastos, como os relacionados à organização do colágeno, podem ser responsáveis pela capacidade das células de recuperar sua identidade. A técnica também indica potencial para aplicações clínicas, como o tratamento de doenças relacionadas à idade, embora mais estudos sejam necessários para validar sua segurança e eficácia em humanos.
Para a Dra. Ávila, o futuro é esperançoso: “Imagine terapias que regenerem tecidos e combatam doenças como Alzheimer e catarata. Este estudo nos dá uma base sólida para explorar essas possibilidades, e estou otimista com o que vem pela frente.”

O estudo completo está disponível no repositório Gene Expression Omnibus (acesso GSE165180), e os resultados foram publicados em 2022, marcando um passo significativo rumo a uma medicina regenerativa mais acessível.

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