Acredita-se que o surto de coronavírus, designado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como 2019-nCoV, tenha começado num mercado da cidade de Wuhan que vendia animais selvagens. Já foram divulgados outros estudos que apontavam a cobra, o texugo e o rato como possíveis fontes de transmissão do vírus.
Contudo, as análises feitas ao genoma do coronavírus de mais de mil pangolins são 99% idênticas ao das pessoas infetadas, o que o torna o “portador intermediário mais provável”. Todavia, os cientistas alertaram para o facto de o estudo ainda não ser conclusivo.
A confirmar-se, esta descoberta pode ser um passo importante para a prevenção e controlo do surto.
De qualquer forma, e de acordo com os investigadores, a criação de uma vacina é rara nos casos de epidemias deste género, uma vez que normalmente só apresentam resultados eficazes quando o surto está controlado. Assim sendo, são poucas as farmacêuticas que se lançam neste género de desenvolvimento.