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A Etiologia da Aptidão: Um Estudo sob a Ótica da Genética Comportamental

por Redação CPAH

O debate sobre a origem da aptidão, se é inata ou adquirida, tem sido central nas discussões sobre o tema. Uma perspectiva empírica, no entanto, argumenta que a aptidão, definida operacionalmente como alto nível de inteligência geral (g), é um resultado complexo da interação entre influências genéticas e ambientais. Pesquisas em genética quantitativa e molecular têm fornecido a base para essa compreensão, examinando como genes e ambiente contribuem para as diferenças individuais em habilidades cognitivas.

A genética quantitativa, através de estudos com famílias, gêmeos e adotados, demonstrou que as influências genéticas e o ambiente familiar compartilhado contribuem para a variação individual em g. Um estudo de 1990 estimou que a herdabilidade (h 2) da inteligência geral é de aproximadamente 50%, com o ambiente compartilhado (c 2) respondendo por 10% a 20% da variância e o ambiente não compartilhado (e 2) e o erro de medição representando o restante. As estimativas de herdabilidade podem variar dependendo da população, da coorte e da idade dos participantes. De fato, a herdabilidade da inteligência aumenta com a idade. Isso se deve em grande parte à correlação genótipo-ambiente ativa, em que os indivíduos buscam ambientes que se alinham com seus genótipos, e reativa, onde outros respondem de forma diferente ao genótipo de um indivíduo.

A busca por mecanismos biológicos subjacentes à aptidão tem se voltado para os endofenótipos, que são fenótipos mais próximos da fisiologia do cérebro. Estudos mostram que o volume total do cérebro, por exemplo, tem uma correlação moderada com a inteligência, explicando cerca de 16% da variância. O volume de massa cinzenta e branca, assim como o volume total do cérebro, são altamente herdáveis. A velocidade de processamento da informação também apresenta uma herdabilidade moderada, com os fatores genéticos contribuindo com cerca de metade da variância. Essas descobertas sugerem que fatores biológicos subjacentes à cognição são significativamente influenciados pela genética.

O campo da epigenética também oferece uma nova perspectiva, revelando como o ambiente pode influenciar a expressão genética. Fatores ambientais, como a nutrição, podem modificar o fenótipo do DNA subjacente. Essa compreensão dinâmica se alinha com modelos que veem a aptidão não como uma coleção estática de traços, mas como um processo emergente e contínuo. A aptidão é o resultado de uma interação entre a “afinidade seletiva” do indivíduo (escolhas pessoais), o “agarrar-se máximo” (esforço para a maestria) e a “borda do caos” (a capacidade de inovar e ir além das práticas aceitas).

A partir da evidência disponível, o artigo classifica a aptidão, definida como alta inteligência geral, como um tipo de “dotação aditiva simples”. Embora essa classificação forneça uma estrutura útil, é necessário mais trabalho, especialmente na investigação de como a expressão complexa da arquitetura genética subjacente se manifesta no comportamento de pessoas com altas habilidades. O estudo da aptidão deve continuar a integrar a genética em suas teorias para uma compreensão mais completa de como o potencial inato e o esforço se combinam para alcançar a excelência.

Referência:

Thompson, L. A., & Oehlert, J. (2010). The etiology of giftedness. Learning and Individual Differences, 20(3), 298-307. DOI: 10.1016/j.lindif.2009.11.004.

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