Abreu Rodrigues (2022) aborda a questão do consumo alimentar excessivo em relação às necessidades do organismo. O autor destaca que, apesar da abundância de alimentos e seus nutrientes essenciais, o consumo exagerado pode ser prejudicial à saúde. O organismo humano, através do processo evolutivo, aprendeu a armazenar nutrientes para uso posterior em períodos de escassez, mas o excesso crônico de consumo pode sobrecarregar o corpo e comprometer a longevidade.
O artigo discute a relação entre os nutrientes e o DNA, sugerindo que o excesso de consumo pode levar a uma “memória ancestral” no DNA, perpetuando a necessidade de armazenamento mesmo em tempos de abundância. Essa dependência de nutrientes, antes vantajosa em épocas de escassez, pode se tornar prejudicial em um contexto de excesso alimentar.
O autor conclui enfatizando a importância de consumir alimentos de forma equilibrada, respeitando as necessidades do organismo e evitando o excesso. A suplementação excessiva também é abordada, alertando para seus potenciais efeitos negativos na saúde.
Referências:
ABREU RODRIGUES, Fabiano de. Nutrição em vão. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, v. 6, n. 1, p. 3333-3344, 2022.