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o 9º voo de teste da Starship, programado para esta terça-feira (27), às 20h30 (horário de Brasília), a partir da base em Boca Chica, Texas (EUA). A expectativa é grande, principalmente após as falhas nos dois lançamentos anteriores, que terminaram em explosões e perda de contato com a nave.
Apesar de ainda ser uma missão sem tripulantes, este teste traz duas inovações importantes para o futuro dos voos espaciais reutilizáveis:
Primeira reutilização do propulsor Super Heavy
- É a primeira vez que a SpaceX reaproveita o Super Heavy, o gigantesco propulsor que sustenta a Starship.
- Este propulsor foi utilizado no 7º lançamento, passou por uma série de reparos e upgrades, e agora volta a ser testado.
- A meta da SpaceX é, no futuro, reutilizar esses propulsores várias vezes no mesmo dia, algo que poderia revolucionar o custo e a frequência dos voos espaciais.
Tentativa de lançar carga e pouso controlado
- A nave Starship levará uma carga simulada composta por oito maquetes de satélites Starlink.
- O objetivo é que a nave consiga realizar o lançamento da carga em órbita e, depois, retorne de forma controlada para a base, pousando na estrutura de captura.
- Esse é um marco que não foi atingido nos testes anteriores.
Desafios recentes
- Nos dois últimos testes, tanto o Super Heavy quanto a Starship sofreram falhas catastróficas, resultando em explosões.
- Uma das preocupações foi o impacto nos voos comerciais, já que as zonas de segurança afetaram temporariamente o tráfego aéreo.
Por que esse teste é tão importante?
- A Starship é essencial para os planos da SpaceX de realizar missões para a Lua, Marte e além.
- Além disso, é a nave escolhida pela NASA para a missão Artemis III, que deve levar astronautas de volta à superfície da Lua até 2026 (se não houver novos adiamentos).
- O sucesso da reutilização do Super Heavy é fundamental para baratear os custos de lançamento e tornar o espaço mais acessível.