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Inteligências múltiplas: um olhar além do QI

Ele identificou oito tipos de inteligência: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal, intrapessoal e naturalista (GARDNER, 2002).

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A teoria das inteligências múltiplas, proposta por Howard Gardner, revolucionou a forma como entendemos a inteligência humana. Gardner argumenta que a inteligência não é uma entidade única, mas sim um conjunto de habilidades distintas e independentes. Ele identificou oito tipos de inteligência: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal, intrapessoal e naturalista (GARDNER, 2002).

Essa teoria desafia a visão tradicional da inteligência como uma capacidade única e mensurável por testes de QI. Em vez disso, Gardner propõe que cada indivíduo possui um perfil único de inteligências, com algumas mais desenvolvidas do que outras. Essa perspectiva tem implicações significativas para a educação, sugerindo que as escolas devem adotar abordagens pedagógicas que valorizem e desenvolvam todas as inteligências, em vez de se concentrarem apenas nas habilidades linguísticas e lógico-matemáticas (GARDNER, 2002).

A teoria das inteligências múltiplas tem sido amplamente debatida e criticada, mas também tem encontrado apoio em pesquisas e práticas educacionais. Seus defensores argumentam que ela oferece uma visão mais completa e inclusiva da inteligência humana, reconhecendo a diversidade de talentos e habilidades que cada indivíduo possui.

Referência:

GARDNER, Howard. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

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