A inteligência humana, um dos temas mais complexos e fascinantes da ciência, tem sido objeto de estudo em diversas áreas do conhecimento. A busca por compreender como pensamos, aprendemos e nos adaptamos ao ambiente tem impulsionado pesquisas em psicologia cognitiva, neurociência e inteligência artificial. Recentemente, uma nova abordagem para a avaliação da inteligência, denominada DWRI (Development of Wide Regions of Intellectual Interference), tem ganhado destaque, oferecendo uma perspectiva mais abrangente e personalizada sobre as habilidades cognitivas individuais (RODRIGUES, 2021).
O conceito de inteligência DWRI vai além da tradicional medição do Quociente de Inteligência (QI) e busca identificar o desenvolvimento de diversas regiões cerebrais relacionadas à inteligência, como o córtex pré-frontal, o lobo parietal e o córtex cingulado anterior (RODRIGUES, 2021). Essa abordagem considera que a inteligência é um construto multifacetado, composto por diferentes habilidades cognitivas, como memória, atenção, raciocínio lógico e resolução de problemas.
Para avaliar a inteligência DWRI, são utilizados diversos testes psicológicos que avaliam não apenas o QI, mas também a personalidade, as funções executivas e os aspectos emocionais do indivíduo. Essa avaliação multidimensional permite identificar as potencialidades e as limitações cognitivas de cada pessoa, possibilitando o desenvolvimento de estratégias personalizadas para o aprimoramento da inteligência e o tratamento de eventuais dificuldades (RODRIGUES, 2021).
A inteligência DWRI não se limita a pessoas com alto QI, mas busca identificar o desenvolvimento integral do indivíduo, considerando suas habilidades cognitivas, emocionais e comportamentais. Essa abordagem pode ser aplicada em diferentes contextos, como na educação, na orientação profissional e no tratamento de transtornos psicológicos, oferecendo um novo olhar sobre a inteligência humana e suas múltiplas dimensões.
Referência:
RODRIGUES, Fabiano de Abreu Agrela. Como o teste DWRI pode definir inteligências. Ciência Latina Revista Científica Multidisciplinar, v. 6, n. 1, p. 3286-3292, 2022.
