A inteligência humana é um construto multifacetado que tem sido objeto de estudo e debate por décadas. O Quociente de Inteligência (QI) tem sido tradicionalmente utilizado como uma medida da capacidade cognitiva, mas novas pesquisas sugerem que ele pode não ser suficiente para avaliar a inteligência em sua totalidade. Nesse contexto, surge o conceito de Inteligência DWRI (Desenvolvimento de Amplas Regiões de Interferência Intelectual), proposto por Rodrigues (2022), que busca expandir a compreensão da inteligência para além do QI.
A Inteligência DWRI não se limita às habilidades medidas pelos testes de QI tradicionais, como capacidade verbal, numérica, lógica e espacial. Em vez disso, ela engloba uma gama mais ampla de capacidades cognitivas, incluindo a inteligência emocional, social e criativa. A DWRI é vista como o resultado da interação entre o potencial genético de inteligência, medido pelo QI, e o desenvolvimento de diversas regiões cerebrais por meio de estímulos ambientais, sociais e educacionais (Rodrigues, 2022).
Essa nova perspectiva desafia a visão tradicional da inteligência como uma capacidade única e imutável, propondo que ela é um fenômeno dinâmico e multifacetado, que pode ser desenvolvido e aprimorado ao longo da vida. A Inteligência DWRI destaca a importância de considerar não apenas o QI, mas também outros fatores, como a personalidade, as experiências de vida e o contexto sociocultural, na avaliação da inteligência de um indivíduo.
Referência:
RODRIGUES, Fabiano de Abreu Agrela. Inteligência DWRI. Revista Científica Saúde e Tecnologia, v. 2, n. 12, 2022.