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Hitler: Como um alto QI domina e convence e como um transtorno derruba

Essa inteligência, combinada com sua personalidade forte e convicção inabalável, permitiu que ele manipulasse as massas e as levasse a acreditar em seu projeto pessoal.

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O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre Adolf Hitler, líder do partido Nazista, e o povo alemão, buscando entender como ele conseguiu convencer uma população, conquistar diversos territórios e, por fim, cometer suicídio em sua derrota. Através da análise de sua personalidade e nível de inteligência, pretende-se compreender como ele manipulou as massas a seu favor e como sua personalidade, sem limites, o levou à morte (RODRIGUES; AZEVEDO, 2021).

Hitler possuía uma inteligência acima da média e era um leitor compulsivo, utilizando o conhecimento adquirido nos livros para fundamentar suas ideias e discursos (RODRIGUES; AZEVEDO, 2021). Essa inteligência, combinada com sua personalidade forte e convicção inabalável, permitiu que ele manipulasse as massas e as levasse a acreditar em seu projeto pessoal.

A ascensão de Hitler ao poder foi facilitada pelo contexto histórico e político da Alemanha na época. A crise econômica e social, o sentimento de humilhação nacional após a Primeira Guerra Mundial e o descrédito nos partidos tradicionais criaram um terreno fértil para o crescimento de ideologias totalitárias e partidos nacionalistas (RODRIGUES; AZEVEDO, 2021).

O discurso xenófobo, populista e autoritário de Hitler, que apelava ao orgulho do povo alemão, encontrou eco em uma população cansada e frustrada com a situação do país. Através da manipulação política e da violência contra seus opositores, o partido Nazista se apoderou do poder e instaurou um regime totalitário que durou até a morte de Hitler em 1945 (RODRIGUES; AZEVEDO, 2021).

No entanto, apesar de sua inteligência e habilidades de manipulação, Hitler sofria de um transtorno de personalidade narcisista, que o levou a acreditar que era um enviado de Deus para guiar o povo alemão (RODRIGUES; AZEVEDO, 2021). Esse transtorno, aliado à sua falta de limites e à sua visão distorcida da realidade, contribuiu para sua queda e para o fim trágico do regime nazista.

Referência:

RODRIGUES, Fabiano de Abreu; AZEVEDO, Ueldison Alves de. Hitler: Como um alto QI domina e convence e como um transtorno derruba. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 11678-11689, jan. 2021.

Foto de Erika Fletcher na Unsplash

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