Estudo RADICAL dá a conhecer o risco cardiovascular da população portuguesa

Os resultados do estudo RADICAL (RAstreio DIgital do risco CArdiovascuLar) serão divulgados numa sessão online, no dia 4 de novembro, pelas 19h, com a presença dos autores do estudo, os cardiologistas Hélder Dores e José Ferreira SantosA sessão contará também com a participação de Cristina Gavina, cardiologista e Presidente Eleita da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, e Rosália Páscoa, médica de família e Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina do Estilo de Vida.

Avaliar o risco cardiovascular da população portuguesa, com recurso a uma ferramenta digital e inovadora, foi o principal objetivo do estudo RADICAL, aprovado pela Comissão de Ética da NOVA Medical School.

Esta investigação pioneira em Portugal, utilizou um questionário online para recolher informação dos participantes, cujo recrutamento foi realizado através de canais digitais, nomeadamente redes sociais.

O questionário teve em consideração diversos fatores de risco cardiovascular, tais como idade, peso, hábitos alimentares e de exercício físico, valores de pressão arterial, entre outros. Os principais critérios de inclusão no estudo foram ter entre 40 e 69 anos e ausência de história de doença cardiovascular conhecida. 

O estudo foi proposto e apoiado pelo projeto online Cardio da Vida, fundado por Hélder Dores e José Ferreira Santos. O Cardio da Vida promove a literacia em saúde e tem como principal objetivo reduzir a mortalidade por doença cardiovascular.

De acordo com Hélder Dores, o estudo RADICAL demonstrou que “a utilização de meios digitais permite entender melhor o panorama dos fatores de risco cardiovascular em Portugal, chegando facilmente a um maior número de pessoas”. “O estudo RADICAL é o primeiro passo para dotar a população de ferramentas que lhe permitem autoavaliar o seu risco de futuros eventos cardíacos” complementa José Ferreira Santos.

Aproximadamente 80% das doenças cardiovasculares podem ser prevenidas por alteração do estilo de vida e controlo adequado dos fatores de risco cardiovascular, sendo que uma em cada três mortes pode ser evitada”, lembram os cardiologistas.

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