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Esclerose Múltipla: Desafios e perspectivas no tratamento

A patologia acomete principalmente adultos jovens, sendo mais prevalente em mulheres (KATZ, 2015). Seus sintomas variam amplamente, incluindo fadiga, dificuldades motoras, problemas de visão e comprometimento cognitivo (DÍAZ, 2019).

por Redação CPAH

A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, causando desmielinização e danos aos neurônios. A patologia acomete principalmente adultos jovens, sendo mais prevalente em mulheres (KATZ, 2015). Seus sintomas variam amplamente, incluindo fadiga, dificuldades motoras, problemas de visão e comprometimento cognitivo (DÍAZ, 2019).

Embora a etiologia exata da EM ainda seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos e ambientais contribuam para seu desenvolvimento (KATZ, 2015). A doença é caracterizada por um processo inflamatório que leva à destruição da bainha de mielina, uma camada protetora que envolve os axônios e permite a rápida transmissão dos impulsos nervosos (LEMUS et al., 2018; STADELMANN et al., 2019).

O tratamento da EM visa controlar os sintomas, reduzir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As terapias atuais incluem o uso de corticosteroides para reduzir a inflamação, medicamentos imunomoduladores para modular a resposta imune e terapias de reabilitação para melhorar a função física e cognitiva (DOSHI & CHATAWAY, 2016).

Novas pesquisas têm explorado o potencial do lítio como tratamento para a EM, com resultados promissores em alguns estudos (LORETTU et al., 2020). No entanto, outros estudos não encontraram diferenças significativas no uso do lítio em pacientes com EM (RINKER, 2020). Mais pesquisas são necessárias para elucidar os efeitos e mecanismos de ação do lítio na EM.

Além disso, estudos recentes têm destacado a associação entre EM e doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer (AGRELA RODRIGUES & OH, 2022). Essa descoberta levanta a possibilidade de que a neurodegeneração seja uma consequência da inflamação crônica e do dano neuronal observados na EM.

Em suma, a esclerose múltipla é uma doença complexa e desafiadora, com impacto significativo na vida dos pacientes. A pesquisa contínua é fundamental para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e para a compreensão dos mecanismos subjacentes à doença. A identificação de novas estratégias terapêuticas, como o uso de lítio e a prevenção da neurodegeneração, pode oferecer esperança para pacientes que sofrem com essa condição debilitante.

Referência:

ABREU AGRELA RODRIGUES, F.; OH, H. Esclerose múltipla e tratamentos. Ciência Latina Revista Científica Multidisciplinar, v. 6, n. 1, p. 3315-3322, 2022.

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