A produção de energia nas mitocôndrias é vital para a sobrevivência e para o bom funcionamento do corpo humano. No entanto, disfunções no processo podem causar diversos problemas de saúde, especialmente em condições de fadiga crônica e doenças metabólicas. Um dos pontos centrais desse processo é a enzima piruvato desidrogenase, que desempenha um papel crucial na conversão de piruvato em acetil-CoA, essencial para a geração de energia mitocondrial.
Mutações no gene PDHA1, responsável por codificar essa enzima, podem levar a uma deficiência de piruvato desidrogenase, resultando em disfunção mitocondrial. Isso é particularmente relevante para pessoas com condições como Covid longa ou síndrome da fadiga crônica (ME/CFS), onde o acúmulo de lactato no corpo é um biomarcador comum. Quando o piruvato não é devidamente convertido nas mitocôndrias, a produção de lactato aumenta, agravando sintomas de fadiga e comprometendo o funcionamento celular.
Embora a deficiência de piruvato desidrogenase seja uma condição rara, a compreensão deste mecanismo é importante, especialmente para aqueles que lidam com problemas de energia e fadiga. Estudos recentes mostram que a disfunção mitocondrial e o aumento dos níveis de lactato estão associados a esses quadros, sugerindo que o metabolismo energético está diretamente ligado à saúde celular e ao bem-estar geral.
O CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito realiza estudos e fornece relatórios sobre predisposições genéticas relacionadas a disfunções mitocondriais, como a deficiência de piruvato desidrogenase, com base nos dados brutos enviados pelos indivíduos. Através dessas análises, é possível avaliar a predisposição a condições que afetam a produção de energia mitocondrial, ajudando na compreensão dos riscos associados ao aumento de lactato e à fadiga crônica, entre outros sintomas. Essas informações são essenciais para direcionar cuidados de saúde mais personalizados e preventivos.
