1 – Maior percentual é genético: Estudos de gêmeos e adoção indicam que a genética desempenha um papel significativo na determinação do QI, com estimativas de herdabilidade variando entre 60% e 80%. No entanto, isso não significa que o QI seja imutável, pois a interação com o ambiente também é crucial.
2 – Fatores ambientais interferem, mas com propulsor genético: O ambiente, incluindo nutrição, educação, estimulação cognitiva e experiências de vida, pode influenciar o desenvolvimento da inteligência. No entanto, a genética estabelece um potencial máximo, e o ambiente determina até que ponto esse potencial será alcançado.
3 – QI aumenta com exercícios, mas a personalidade de pessoas com maior QI são inatas: O treinamento cognitivo pode melhorar o desempenho em testes de QI, mas os ganhos tendem a ser específicos para as habilidades treinadas e não necessariamente se transferem para outras áreas. Além disso, a personalidade de pessoas com QI mais alto pode ser influenciada tanto pela genética quanto pelo ambiente. O temperamento é influenciado pela genética e pode ser um indicativo de alta inteligência.
4 – O QI varia a depender do povo: Existem diferenças médias de QI entre grupos étnicos e raciais, mas essas diferenças são em grande parte atribuídas a fatores socioeconômicos e culturais, diferenças genéticas inatas ainda não estão totalmente compreendidas. É importante ressaltar que a variação individual dentro de cada grupo é muito maior do que a variação entre grupos.
5 – Pobreza interfere no QI, pois os genes precisam ser alimentados: A pobreza pode afetar negativamente o desenvolvimento cognitivo de diversas maneiras, como através da desnutrição, falta de acesso à educação de qualidade, estresse crônico e exposição a toxinas ambientais. Essas condições podem impedir que o potencial genético de uma pessoa seja plenamente realizado.