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Produto usado para limpeza a seco pode estar relacionado ao Parkinson, especialista explica

por Redação CPAH

Por Dr. Bruno Burjaili

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente pessoas idosas, mas também pode, mais raramente, ocorrer em indivíduos mais jovens, ele causa tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos, perda de equilíbrio e coordenação, além de alterações na fala e na escrita. Ainda não há cura para o Parkinson, mas existem tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Ainda não se sabe ao certo as causas da doença, mas novas pesquisas e inovações tecnológicas têm ajudado a compreender melhor como a condição surge e se desenvolve, o que pode levar a novas terapias e tratamentos no futuro.

Um novo estudo publicado pelo Journal of Parkinson’s Disease, indicou que o TCE – tricloroetileno químico – solvente muito usado para lavagem a seco, desengordurar metais, remover tintas e até para anestesiar pacientes, pode estar relacionado ao desenvolvimento de Parkinson, aumentando em até 500% o risco de ter a doença.

Os resultados reforçam pesquisas anteriores que já relacionavam o produto ao Parkinson demonstrando sua capacidade de penetração nos tecidos cerebrais e danificar as mitocôndrias, organelas presentes nas células e responsáveis pelo processo de respiração celular, alterações nela também têm sido fortemente relacionadas com o surgimento de doenças neurodegenerativas.

Segundo o neurocirurgião especialista em Parkinson, Dr. Bruno Burjaili, ter novos estudos que apontam possíveis causas para a doença é essencial para prevenção, diagnóstico e tratamento.

“Há uma certa dificuldade, mesmo com o avanço das pesquisas e tecnologias, na determinação das causas do Parkinson. Por isso, estudos como esse, que ajudam a compreender melhor esse processo, são fundamentais para direcionar melhor os esforços quanto ao tratamento e à possível prevenção da doença”.

“Nesse caso específico, a relação entre o TCE e o Parkinson já foi sugerida algumas vezes na literatura, tanto em testes com animais como em relatos de pessoas doentes que foram expostas ao produto, isso poderia indicar a necessidade de cuidados específicos, em especial, com moradores de regiões próximas a segmentos do comércio ou da indústria que utilizem o produto, o grande problema é que ele pode evaporar, se difundir e atingir de forma silenciosa esses moradores. De todo modo, ainda precisamos de análises mais detalhadas para entender melhor essa relação e qual nível de contato gera risco. Enquanto não sabemos ao certo, não podemos permitir que essas pessoas se exponham.” Explica o Dr. Bruno Burjaili.

Sobre o Dr. Bruno Burjaili

Neurocirurgião especializado no tratamento de doenças da cabeça, nervos e coluna vertebral, com experiência em doença de Parkinson, tremores, distonia, dores crônicas e fibromialgia.

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