A Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, é uma droga ilícita amplamente utilizada em todo o mundo. Seu principal componente psicoativo, o tetrahidrocanabinol (THC), age no sistema nervoso central, ligando-se a receptores canabinoides e influenciando diversas funções cognitivas (Rodrigues, 2022).
Embora seus efeitos sejam considerados mais sutis do que outras drogas como cocaína e crack, o uso crônico da Cannabis sativa pode acarretar prejuízos cognitivos significativos. Estudos demonstram que o uso contínuo da substância está associado a problemas de aprendizado, atenção, memória e função cognitiva (Rodrigues, 2022).
Pesquisas com usuários crônicos de Cannabis revelaram dificuldades de concentração, perda de memória e alterações nas funções cognitivas, como raciocínio lógico e organização (Rodrigues, 2022). Além disso, a maconha pode afetar a memória de curto prazo, dificultando o armazenamento da memória de longo prazo e comprometendo o aprendizado (Rodrigues, 2022).
Estudos de neuroimagem também indicam que o uso crônico da Cannabis pode levar a alterações estruturais no cérebro, como atrofia cortical e diminuição do volume de substância cinzenta em áreas relacionadas à inteligência (Rodrigues, 2022).
Portanto, apesar de ser frequentemente considerada uma droga “leve”, os efeitos da Cannabis sativa na inteligência não devem ser subestimados. O uso contínuo da substância pode acarretar prejuízos cognitivos a longo prazo, afetando a capacidade de aprendizado, memória e outras funções essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Referência:
RODRIGUES, Fabiano de Abreu Agrela. Cannabis sativa e sua influência na capacidade de inteligência de seus usuários. Revista Multidisciplinar, v. 4, n. 1, p. 15-25, 2022.
