Avaliação emocional através do coeficiente angular: Uma perspectiva Técnico-Científica

Andrik Langfield na Unsplash

Pesquisador(a): 

Dr. Fabiano de Abreu – O Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.

No domínio da saúde mental e comportamental, a implementação de métodos quantitativos para o monitoramento do estado emocional dos pacientes representa uma evolução significativa. A proposta de calcular o coeficiente angular emocional, baseada em dados comportamentais e de personalidade, ilustra esta inovação. Esta metodologia se distingue por sua abordagem individualizada e sua aplicabilidade tanto em contextos clínicos quanto em indivíduos sem diagnósticos patológicos.

Exemplo 1: Avaliação Periódica e Análise de Tendências
Considere o caso do paciente N. Durante um período de quatro semanas, procede-se ao monitoramento diário do estado emocional, utilizando uma escala padronizada. Por meio de técnicas de análise de dados e cálculo de tendências, como o coeficiente angular em um gráfico tempo versus emoção, determina-se a média emocional semanal. Esta abordagem permite não só a visualização da variação emocional ao longo do tempo, mas também a identificação de padrões e anormalidades, independentemente de um diagnóstico clínico prévio.

Exemplo 2: Monitoramento, Intervenção e Ajustes
O paciente Z, monitorado durante um mês, oferece um exemplo prático de como essa metodologia pode ser utilizada efetivamente. Através do cálculo do coeficiente angular, obtém-se uma representação quantitativa das variações emocionais do paciente. Com base nestes dados, implementam-se intervenções específicas, como terapia, suplementação ou medicação. A continuidade do monitoramento ao longo dos meses subsequentes, com ajustes nas intervenções baseados nas métricas coletadas, permite uma avaliação detalhada da resposta do paciente ao tratamento.

Importância dos Dados Comportamentais e de Personalidade
A incorporação de questionários detalhados sobre traços comportamentais e de personalidade é fundamental. Estes dados enriquecem a análise, fornecendo uma visão mais abrangente do comportamento emocional do paciente e permitindo correlações mais precisas entre os traços de personalidade e as respostas emocionais.

Aplicações e Considerações
Este método de monitoramento emocional através do coeficiente angular promete avanços significativos na personalização do tratamento de saúde mental. Ele oferece a capacidade de detectar desvios do padrão emocional de um indivíduo, possibilitando intervenções precoces e mais eficazes. Contudo, é imperativo que tal prática seja embasada em sólidos princípios científicos e éticos, garantindo a validade e a segurança dos dados e das intervenções realizadas. Este modelo, portanto, representa um passo promissor e inovador na compreensão e no tratamento de distúrbios emocionais e comportamentais.

      O gráfico é um exemplo de variação do estado emocional de um indivíduo, medido através de um coeficiente angular, apresenta um valor de 10 quando em estado de ecstasy ou recompensa, e -7 quando em estado depressivo. O ponto de equilíbrio é representado por 0, sendo este modelo calculado com base em observações clínicas e ajustado de acordo com o padrão e condições individuais do sujeito.

Etapas do Modelo

  1. Definição do Coeficiente Angular (CA):
    • CA representa a taxa de variação do estado emocional.
    • O CA pode variar em uma escala, por exemplo, de -50 (estado emocional muito negativo) a +50 (estado emocional muito positivo), com 0 indicando um estado neutro.
  2. Coleta de Dados:
    • Utilizar questionários para avaliar traços comportamentais e de personalidade.
    • Monitorar sinais fisiológicos e comportamentais que possam estar correlacionados com estados emocionais (por exemplo, frequência cardíaca, atividade, padrões de sono).
  3. Equação do Estado Emocional:
    • Desenvolver uma equação que relacione as variáveis observadas (respostas do questionário, sinais fisiológicos) com o CA.
    • A equação pode ter a forma: CA = f(variáveis observadas), onde f é uma função a ser determinada.

Implementação do Modelo

Exemplo 1: Monitoramento Semanal

  • Monitoramento: Durante quatro semanas, o estado emocional do paciente N é monitorado diariamente.
  • Cálculo Semanal: Calcular a média semanal do CA para o paciente N.
  • Análise Mensal: Comparar as médias semanais para identificar padrões ou mudanças significativas no estado emocional.

Exemplo 2: Monitoramento e Intervenção

  • Monitoramento Inicial: Monitorar o paciente Z durante um mês e calcular a média mensal do CA.
  • Intervenção: Aplicar um tratamento e continuar o monitoramento por mais um mês.
  • Ajustes e Análise: Ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar por um terceiro mês. Comparar as equações mensais para avaliar a eficácia do tratamento.

Utilização do Modelo

  • O modelo pode ser utilizado para identificar padrões emocionais em indivíduos saudáveis e pacientes, possibilitando intervenções precoces.
  • Ao estabelecer um padrão emocional normal para um indivíduo, desvios desse padrão podem indicar potenciais problemas de saúde mental ou física.

Considerações Finais

  • Este modelo é hipotético e deve ser validado com dados empíricos.
  • A complexidade das emoções humanas e a variabilidade individual devem ser consideradas, requerendo possivelmente modelos mais complexos e não lineares.

Este modelo representa um ponto de partida para o desenvolvimento de ferramentas mais sofisticadas de monitoramento emocional, combinando matemática, psicologia e tecnologia.

Desenvolver uma equação para calcular o coeficiente angular emocional envolve integrar variáveis emocionais e temporais de forma a quantificar as mudanças no estado emocional de um indivíduo ao longo do tempo. Uma abordagem simplificada poderia ser modelada da seguinte maneira:


Equação do Coeficiente Angular Emocional (CAE):

Variáveis:

  • T: Tempo (em dias, semanas, etc.)
  • E(T): Estado emocional no tempo T (escala de -50 a +50)
  • CAE: Coeficiente Angular Emocional

Equação:

CAE = (E(T2) - E(T1)) / (T2 - T1)

Interpretação:

  • CAE positivo: Emoções em ascensão (melhora)
  • CAE negativo: Emoções em declínio (piora)
  • CAE = 0: Emoções estáveis

Exemplo:

Considere um paciente monitorado por 2 semanas (T1 = 0 dias, T2 = 14 dias):

  • E(T1) = -20 (estado emocional negativo)
  • E(T2) = +10 (estado emocional positivo)

Cálculo do CAE:

CAE = (10 - (-20)) / (14 - 0) = 30 / 14 = 2.14

Interpretação:

O CAE positivo de 2.14 indica que o estado emocional do paciente está melhorando a uma taxa de 2.14 unidades por dia.

Limitações:

  • Modelo simplificado: Não leva em consideração a complexidade das emoções e a variabilidade individual.
  • Dados empíricos: Necessidade de validação com estudos científicos.
  • Aplicações: Monitoramento e avaliação, não para diagnóstico ou tratamento.

Considerações:

  • O CAE é uma ferramenta quantitativa para avaliar mudanças no estado emocional ao longo do tempo.
  • Modelos mais complexos podem ser desenvolvidos para incorporar variáveis adicionais.
  • A validação empírica é fundamental para garantir a confiabilidade e a utilidade do modelo.

Melhorias:

  • Considerar modelos não lineares para capturar a dinâmica complexa das emoções.
  • Validar o modelo com dados empíricos de estudos científicos.

Aplicações:

  • Monitoramento da saúde mental e bem-estar
  • Avaliação da eficácia de intervenções terapêuticas
  • Detecção precoce de problemas de saúde mental
  • Personalização do tratamento e acompanhamento do paciente

Observações:

  • A equação apresentada é uma versão simplificada.
  • Modelos mais complexos podem ser desenvolvidos para atender às necessidades específicas de diferentes aplicações.
  • A validação empírica é fundamental para garantir a confiabilidade e a utilidade do modelo.

CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito

O CPAH, que significa Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, é uma instituição dedicada à excelência em pesquisas, laboratório avançado, formação de pesquisadores, publicação de revista científica, recolocação profissional, registro de método, capacitação profissional e oferta de cursos especializados.

Destacamo-nos como os criadores do inovador projeto GIP – Genetic Intelligence Project, pioneiro na elaboração do primeiro relatório de inteligência por meio de testes genéticos, proporcionando uma estimativa precisa do QI humano.

Convidamos você a explorar mais sobre nossas atividades e conquistas em www.cpah.eu. Estamos comprometidos em impulsionar a pesquisa, inovação e desenvolvimento profissional, contribuindo para o avanço da ciência e da inteligência humana.

ISSN: 2763-6895

Prefixo DOI: 10.56238/cpahciencia

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