Início ColunaNeurociências A psicoconstrução como inovação terapêutica: Uma abordagem baseada na memória primitiva e genética

A psicoconstrução como inovação terapêutica: Uma abordagem baseada na memória primitiva e genética

Neste contexto, surge a psicoconstrução, uma abordagem terapêutica inovadora que se baseia na memória primitiva e nos marcadores genéticos para modelar funções cognitivas e promover a cura.

A compreensão da mente humana e seus processos complexos tem sido um desafio contínuo para a neurociência e as terapias psicológicas. Neste contexto, surge a psicoconstrução, uma abordagem terapêutica inovadora que se baseia na memória primitiva e nos marcadores genéticos para modelar funções cognitivas e promover a cura. Este artigo de opinião explora a psicoconstrução, seus fundamentos e suas implicações terapêuticas, conforme discutido no estudo de Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues publicado na revista Ciencia Latina.

Fundamentação Teórica da Psicoconstrução

A psicoconstrução é uma metodologia terapêutica que visa reconstruir o tratamento de transtornos mentais através da exploração da memória primitiva, que está intimamente ligada à genética e aos ancestrais. Este método parte do princípio de que os maiores benefícios terapêuticos provêm da informação sobre marcadores hereditários. A memória primitiva, ou memória celular, acumulada desde a formação embrionária e transmitida de geração em geração, desempenha um papel crucial na modelagem das funções cognitivas e emocionais (Rodrigues, 2022).

Arquitetura da Mente Humana

A mente humana é uma construção complexa composta por várias camadas de memória: primitiva, inconsciente, superinconsciente, preconsciente e consciente. A evolução da inteligência e o nível de racionalidade estão profundamente ligados ao armazenamento e à evocação de memórias, influenciados pelas emoções associadas a esses eventos. A racionalidade permite ao ser humano filtrar e eliminar informações que não favorecem seu bem-estar, promovendo uma melhor gestão dos problemas psicológicos (Rodrigues, 2022).

Neurociência e Memória Primitiva

A neurociência contemporânea sugere que a memória e as respostas emocionais estão interligadas de forma complexa. O cérebro humano, com suas 86 bilhões de neurônios e trilhões de conexões, armazena informações que podem ser acessadas e reconfiguradas através de técnicas específicas. A psicoconstrução utiliza essa base neurocientífica para ajudar os pacientes a alcançar uma compreensão mais profunda de seus problemas psicológicos, partindo da premissa de que as memórias primitivas e os marcadores genéticos influenciam significativamente o comportamento e as emoções (Rodrigues, 2022).

Aplicação Terapêutica da Psicoconstrução

A aplicação da psicoconstrução começa com uma consulta inicial, onde o perfil psicológico e os traços de personalidade do paciente são mapeados. Este processo permite a identificação de padrões de comportamento derivados da memória primitiva. A partir daí, são definidas estratégias e intervenções para modificar interpretações disfuncionais e promover um ajustamento melhorado do paciente ao seu ambiente (Rodrigues, 2022).

A psicoconstrução se destaca por sua abordagem holística, que inclui técnicas de neuroplasticidade, mudanças na dieta, exercícios físicos e ajustes na rotina diária. Esta metodologia visa não apenas tratar os sintomas, mas também resolver as causas subjacentes dos transtornos, oferecendo ao paciente ferramentas para uma gestão mais eficaz de seus problemas a longo prazo (Rodrigues, 2022).

Conclusão

A psicoconstrução representa uma evolução significativa nas terapias psicológicas, ao integrar conhecimentos de neurociência e genética para oferecer uma abordagem mais completa e eficaz no tratamento de transtornos mentais. Ao focar na memória primitiva e nos marcadores genéticos, esta metodologia permite uma compreensão mais profunda e personalizada dos problemas psicológicos, promovendo uma cura que vai além da simples gestão dos sintomas.

Referência:

RODRIGUES, F. de A. A. (2022). La psicoconstrucción es innovación en el campo terapéutico. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, 6(1), 3365-3379. DOI: 10.37811/cl_rcm.v6i1.1735.

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