A Inteligência Artificial não é adequada para todos os tipos de cérebros

Relato de um escritor sobre sua experiência com a IA:

– Aquele sentimento de angústia criativa ao procurar ligações, ao elaborar cada pensamento… isso formava o próprio raciocínio e aprendizagem. Falta-me o prazer que vinha da escrita, oriundo justamente do esforço que ela exigia. 

 Isso tem a ver com as conexões neurais, é claro. Indivíduos com conexões cerebrais mais desenvolvidas, como aqueles com QIs elevados, já possuem uma dinâmica semelhante à da IA internamente, tornando a absorção de conhecimento uma necessidade biológica, e perceba, essa necessidade surge instantaneamente. 

A maioria dos relatos de pessoas com alto QI aponta para a falta de dinamismo, excesso de repetição e métodos de ensino projetados para pessoas com QI médio no meio acadêmico. 

Com a IA ocorre algo similar; todo o processo de consolidação de memórias se perde, resultando em atrofia ou, em outras palavras, prejudicando o desenvolvimento. Ao contrário, pessoas de alto QI encontram na IA uma semântica que proporciona respostas dinâmicas com menor dependência deste circuito para o processo de consolidação de memória e criatividade.

Este texto, escrito pelo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós PhD em Neurociências, foi publicado no site da ISI Society, a sociedade de alto QI mais restrita do mundo.

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